05 fevereiro 2009

Entre_linhas 34 (5fevereiro2009)

Em 2009, as escolas de S. João da Madeira estarão envolvidas em acções que visam estimular o empreendedorismo nos alunos, tal como ocorreu em 2008. De facto, é em idade tenra que se trabalham algumas características que poderão revelar-se fundamentais na vida de qualquer cidadão, como o espírito de iniciativa, a participação cívica ou a capacidade empreendedora, entre outras. Vejo, contudo, que foi seleccionada pela Câmara Municipal uma empresa (GesEntrepreneur) para trabalhar esse tipo de actividades directamente com alunos e professores. Não sei se este pormenor constituirá, por si só, um entrave ao desenvolvimento do próprio projecto e pergunto: não seria preferível que as escolas fossem dotadas de meios especificamente dirigidos para o efeito? Há coisas fantásticas que já se fazem nas escolas e sei bem o esforço que muitos professores despendem para o fazer! Não seria, pois, preferível apoiar o empreendedorismo por esta via em vez de se utilizarem os serviços de uma empresa externa?

A Comissão Europeia apresentou a semana passada a biblioteca multimédia on-line da Europa, "Europeana", onde estão acessíveis mais de dois milhões de obras dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE). Esta biblioteca virtual conta com livros, mapas, gravações, fotografias, documentos de arquivo, pinturas e filmes do acervo das bibliotecas nacionais e instituições culturais dos 27 países da UE, bem como com material fornecido por mais de 1000 organizações culturais de toda a Europa, incluindo Museus como o de Louvre (Paris), que forneceram digitalizações de quadros e objectos das suas próprias colecções. O objectivo, através da expansão da biblioteca também ao sector privado, é que em 2010 a Europeana dê acesso a pelo menos dez milhões de obras "representativas da riqueza da diversidade cultural da Europa”. (http://www.europeana.eu)

Reparei que o meu amigo Adé já vai na edição CCCXXXIX do seu espaço de opinião “Questões da nossa Cidade”! Leio-o sempre com interesse pois o Adé brinda-nos, na maioria das vezes, com análises bastante interessantes, com perspectivas diferentes, sobre o que vai acontecendo na nossa terra, como que de uma “pedrada no charco” se tratasse. Até a forma como numera as suas regulares crónicas é diferente. De facto, há muita gente que não se deverá lembrar da numeração romana mas, garanto-vos, que são mesmo muitas semanas! Façam o exercício e relembrem estas contas!

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