Entre_linhas 29 (2janeiro2009)
A Comissão Europeia lançou recentemente um novo sítio na Internet designado por "Sistema de Transparência Financeira". Esta ferramenta permitirá, pela primeira vez, aceder livremente aos dados relativos aos beneficiários de fundos directamente geridos pela Comissão ou pelas suas agências executivas. Assente em dados contabilísticos, o novo sistema efectua uma síntese do último exercício financeiro, contendo cerca de 28 mil entradas sobre os programas geridos pela Comissão em domínios como a investigação, educação, cultura, energia ou transportes, bem como certos aspectos da ajuda concedida aos países terceiros. O motor de busca também disponibilizado permite aos utilizadores analisar e comparar mais facilmente as informações sobre os diferentes beneficiários e sectores, constituindo um dos principais elementos da vasta «iniciativa europeia em matéria de transparência» lançada pela Comissão. Espreite o site e verifique isso mesmo: http://ec.europa.eu/grants/search/index_en.htm.
Fiquei surpreendido com o tema comentado por Castro Almeida na semana do Natal n’ O Regional: o regime de avaliação dos professores que se encontra em implementação nas escolas portuguesas. Criticando o processo mas reconhecendo ser “totalmente a favor da avaliação”, o vice-presidente do PSD não disse que o Governo só está a mexer neste assunto porque no passado nenhum outro Governo ousou “distinguir e diferenciar quem merece mais e menos” (expressão de Castro Almeida). E um desses governos do passado teve como Ministra da Educação Manuela Ferreira Leite (actual líder do PSD) e como Secretário de Estado da Educação e Desporto, precisamente, o próprio Castro Almeida. É portanto, legítimo perguntar porque é que não se tentou fazer alguma coisa nessa altura? Porque é que não se fez nada nesse tempo para diferenciar o desempenho dos professores? Qual o motivo que os levou, naquele tempo, a fechar os olhos à situação? Porque é que se continuou a deixar progredir da mesma forma os professores dedicados e os que não querem saber sequer do sucesso dos seus próprios alunos? Sabemos todos que este não é um modelo perfeito (facto que, aliás, o Governo já reconheceu pela introdução de várias alterações e por se mostrar ainda disponível para criar todas as condições para a sua aplicação)! Mas a verdade é que se está a tentar atacar pela primeira vez esta questão importante! E isto depois de tantos anos sem nada ter sido feito!
Fiquei surpreendido com o tema comentado por Castro Almeida na semana do Natal n’ O Regional: o regime de avaliação dos professores que se encontra em implementação nas escolas portuguesas. Criticando o processo mas reconhecendo ser “totalmente a favor da avaliação”, o vice-presidente do PSD não disse que o Governo só está a mexer neste assunto porque no passado nenhum outro Governo ousou “distinguir e diferenciar quem merece mais e menos” (expressão de Castro Almeida). E um desses governos do passado teve como Ministra da Educação Manuela Ferreira Leite (actual líder do PSD) e como Secretário de Estado da Educação e Desporto, precisamente, o próprio Castro Almeida. É portanto, legítimo perguntar porque é que não se tentou fazer alguma coisa nessa altura? Porque é que não se fez nada nesse tempo para diferenciar o desempenho dos professores? Qual o motivo que os levou, naquele tempo, a fechar os olhos à situação? Porque é que se continuou a deixar progredir da mesma forma os professores dedicados e os que não querem saber sequer do sucesso dos seus próprios alunos? Sabemos todos que este não é um modelo perfeito (facto que, aliás, o Governo já reconheceu pela introdução de várias alterações e por se mostrar ainda disponível para criar todas as condições para a sua aplicação)! Mas a verdade é que se está a tentar atacar pela primeira vez esta questão importante! E isto depois de tantos anos sem nada ter sido feito!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home