Compromisso com o futuro!
O ruído do modem analógico que permitia, há uns anos atrás, o acesso à Internet e a lenta velocidade com que nos chegava ao monitor a informação solicitada, nos dias de hoje, eram mais do que suficientes para perdermos completamente a paciência. O tipo de actividades que se desenvolvem hoje na Internet e a qualidade com que as mesmas são realizadas, de facto, são muito diferentes daquilo que acontecia não há muitos anos atrás. Ora, para que esta revolução se operasse foi essencial que se avançasse imenso na largura de banda dos acessos.
Apesar de as actuais redes de banda larga já suportarem serviços com elevados débitos, a verdade é que a contínua e rápida evolução de serviços e aplicações que exigem velocidades mais elevadas (televisão, vídeo em alta definição, aplicações de telemedicina, para dar apenas alguns exemplos), tornará as redes actuais insuficientes para a satisfação das necessidades dos consumidores, sejam cidadãos ou empresas.
E por isso é que o investimento em Redes de Nova Geração (RNG), baseadas em fibra óptica, se torna essencial para que o nosso País reforce e sustente o seu desenvolvimento socioeconómico, atraia mais investimento e crie mais emprego, previna a transferência de riqueza para outros países e a fuga de competências técnicas e científicas para o exterior, bem como contribua para o combate à info-exclusão e para a coesão territorial. Fazer este investimento agora, já em 2009, é também uma resposta à crise económica e financeira internacional, em sintonia, aliás, com a estratégia adoptada pela própria União Europeia.
O compromisso assinado no passado dia 7 de Janeiro entre o Governo e quatro operadores de telecomunicações (PT, Sonaecom, Zon e Oni) reveste-se, pois, da maior importância, uma vez que está em causa, precisamente, o apoio por parte do Governo à antecipação da realização de investimentos significativos em Redes de Banda Larga de Nova Geração já para 2009. Tal apoio passará pela revisão do quadro legal por forma a facilitar o desenvolvimento das infra-estruturas, pela adopção de benefícios fiscais no sentido de estimular o acesso a RNG em zonas remotas ou de reduzida procura, pela promoção de uma linha de crédito de 800 milhões de euros para os investidores e pela garantia da ligação a RNG de edifícios públicos tais como escolas, hospitais, bibliotecas, museus, tribunais, entre outros. O objectivo é que no final de 2009 já 1,5 milhões de utilizadores estejam ligados a redes de fibra óptica.
Portugal, até já tem, segundo os últimos dados disponíveis, a 8ª mais elevada velocidade média de download da OCDE (apesar de ser quase 8 vezes inferior à do Japão que lidera a tabela). Por outro lado, alguns até advogam que investimento nesta altura de crise não é o melhor caminho. No entanto, ficar parado nesta matéria seria fatal para a competitividade de Portugal no contexto global num futuro próximo. Toda a Europa e todo o mundo está a olhar para esta questão como uma oportunidade e Portugal não pode perder tempo nem hesitar. Ser pioneiro e andar à frente dos outros pode fazer, de facto, toda a diferença.
Artigo publicado no Acção Socialista e no Jornal Labor.
Apesar de as actuais redes de banda larga já suportarem serviços com elevados débitos, a verdade é que a contínua e rápida evolução de serviços e aplicações que exigem velocidades mais elevadas (televisão, vídeo em alta definição, aplicações de telemedicina, para dar apenas alguns exemplos), tornará as redes actuais insuficientes para a satisfação das necessidades dos consumidores, sejam cidadãos ou empresas.
E por isso é que o investimento em Redes de Nova Geração (RNG), baseadas em fibra óptica, se torna essencial para que o nosso País reforce e sustente o seu desenvolvimento socioeconómico, atraia mais investimento e crie mais emprego, previna a transferência de riqueza para outros países e a fuga de competências técnicas e científicas para o exterior, bem como contribua para o combate à info-exclusão e para a coesão territorial. Fazer este investimento agora, já em 2009, é também uma resposta à crise económica e financeira internacional, em sintonia, aliás, com a estratégia adoptada pela própria União Europeia.
O compromisso assinado no passado dia 7 de Janeiro entre o Governo e quatro operadores de telecomunicações (PT, Sonaecom, Zon e Oni) reveste-se, pois, da maior importância, uma vez que está em causa, precisamente, o apoio por parte do Governo à antecipação da realização de investimentos significativos em Redes de Banda Larga de Nova Geração já para 2009. Tal apoio passará pela revisão do quadro legal por forma a facilitar o desenvolvimento das infra-estruturas, pela adopção de benefícios fiscais no sentido de estimular o acesso a RNG em zonas remotas ou de reduzida procura, pela promoção de uma linha de crédito de 800 milhões de euros para os investidores e pela garantia da ligação a RNG de edifícios públicos tais como escolas, hospitais, bibliotecas, museus, tribunais, entre outros. O objectivo é que no final de 2009 já 1,5 milhões de utilizadores estejam ligados a redes de fibra óptica.
Portugal, até já tem, segundo os últimos dados disponíveis, a 8ª mais elevada velocidade média de download da OCDE (apesar de ser quase 8 vezes inferior à do Japão que lidera a tabela). Por outro lado, alguns até advogam que investimento nesta altura de crise não é o melhor caminho. No entanto, ficar parado nesta matéria seria fatal para a competitividade de Portugal no contexto global num futuro próximo. Toda a Europa e todo o mundo está a olhar para esta questão como uma oportunidade e Portugal não pode perder tempo nem hesitar. Ser pioneiro e andar à frente dos outros pode fazer, de facto, toda a diferença.
Artigo publicado no Acção Socialista e no Jornal Labor.
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