22 setembro 2007

Mourinho foi embora...




Inesperadamente (ou talvez não) Mourinho foi embora (para não dizer que foi demitido nem que se demitiu). Deixou uma marca em Inglaterra e conseguiu abanar um pouco com o sistema. Até o Primeiro Ministro britânico comentou o sucedido (a agenda anda apertada com assuntos que envolvem Portugal, a Meddie, a cimeira Europa-África e agora Mourinho). Sobre isto, também tenho direito a duas opiniões:
1. O dono do clube, o tal russo com dinheiro para tudo, estava a ficar para segundo plano. Antes falava-se no Chelsea de Roman Abromivich e, com Mourinho, já se falava do "Chelsea de Mourinho". Julgo que isto estava a ser terrível para as relações entre o dono do clube e o funcionário. Ponham-se na pele dele: imaginem que compravam um clube! Para que é que o faziam, não contando com os interesses financeiros? Claro que sim! Ser falado, protagonismo! E isto não estava a acontecer! Há que repor a normalidade, com expedientes diários, com atitudes que irritam o funcionário, já de si com temperamento difícil! E o dinheiro não era problema.
2. O dinheiro que envolve a rescisão do contrato (fala-se em 35 milhões de euros) é uma coisa completamente estúpida. O mundo não se pode dar a este luxo! Não é aceitável, mesmo que o "mercado" e "globalização" o permitam. Gosto muito do Mourinho e do seu estilo "especial". Sorte a dele ser despedido e poder contar este "subsídio de desemprego". Mas, caraças, isto é demais!