Entre_linhas 53 (25jun2009)
Foi com imensa tristeza que recebi a notícia da morte de Carlos Candal, um histórico do Partido Socialista (Partido onde milito), de Aveiro (o meu distrito, a minha Federação). Quando Candal falava nas reuniões partidárias, prendia a atenção de todos com as suas análises políticas sábias, inteligentes, muitas vezes subtis mas sempre acompanhadas de um humor fino que o caracterizava. Imagens de marca: frontalidade e o charuto! Era um Homem de esquerda, da esquerda democrática. Candal lutou pela liberdade, deu tudo pela construção de um país mais justo e mais solidário. Fundador do PS, orgulho-me de ter vivido alguns anos no seu tempo e sinto-me com sorte por ter escutado, ao vivo, muitas das suas intervenções políticas! Em jeito de homenagem, deixei no meu blog pessoal a transcrição do documento histórico da sua autoria que tanta polémica causou. A frase célebre "Ó António, já leste o papel?" põe a descoberto aquilo que acontece muito no nosso país: fala-se muito do que se desconhece! Não deixem de ler o "BREVE MANIFESTO ANTI-PORTAS EM PORTUGUÊS SUAVE" que, na minha opinião, é dos textos políticos mais brilhantes que guardo na memória! Até sempre, camarada! (Homenagem)
Os exames começaram e alguns resultados já são públicos, pelo menos ao nível das provas de aferição do 4º e 6º anos. Como habitualmente, são escritas e publicadas muitas opiniões, geralmente pouco fundamentadas, acerca do seu grau de dificuldade. Impressiona-me, por um lado, a ligeireza como alguns vão exprimindo a sua indignação face à alegada facilidade que os alunos revelaram na elaboração da prova e, por outro, no caso das provas de aferição, a desvalorização que se faz das melhorias, ainda que ligeiras, verificadas nos resultados. Estamos numa altura em que todos falam sobre tudo, com uma autoridade e com um conhecimento de causa que faz com que pareçam especialistas em todo e qualquer assunto. Depois, quando os resultados pioram condena-se os professores por não conseguirem fazer com que os seus alunos tenham bons resultados. Se os resultados melhoram é porque os exames são fáceis demais e os professores que conceberam as provas foram instrumentalizados pela Ministra da Educação que só trabalha para as estatísticas. Haja santa paciência! Cá por mim, neste caso concreto em que houve uma melhoria dos resultados nas provas de aferição, prefiro acreditar que se verificou uma melhoria das competências dos alunos, melhoria essa que também é fruto do trabalho dedicado dos seus professores, dentro e fora da sala de aula. http://www.gave.min-edu.pt
Se me perguntarem se as eleições legislativas e autárquicas deveriam ser no mesmo dia eu respondo: obviamente que não! Por favor, não misturemos duas discussões acerca de escolhas que são muito diferentes!
Os exames começaram e alguns resultados já são públicos, pelo menos ao nível das provas de aferição do 4º e 6º anos. Como habitualmente, são escritas e publicadas muitas opiniões, geralmente pouco fundamentadas, acerca do seu grau de dificuldade. Impressiona-me, por um lado, a ligeireza como alguns vão exprimindo a sua indignação face à alegada facilidade que os alunos revelaram na elaboração da prova e, por outro, no caso das provas de aferição, a desvalorização que se faz das melhorias, ainda que ligeiras, verificadas nos resultados. Estamos numa altura em que todos falam sobre tudo, com uma autoridade e com um conhecimento de causa que faz com que pareçam especialistas em todo e qualquer assunto. Depois, quando os resultados pioram condena-se os professores por não conseguirem fazer com que os seus alunos tenham bons resultados. Se os resultados melhoram é porque os exames são fáceis demais e os professores que conceberam as provas foram instrumentalizados pela Ministra da Educação que só trabalha para as estatísticas. Haja santa paciência! Cá por mim, neste caso concreto em que houve uma melhoria dos resultados nas provas de aferição, prefiro acreditar que se verificou uma melhoria das competências dos alunos, melhoria essa que também é fruto do trabalho dedicado dos seus professores, dentro e fora da sala de aula. http://www.gave.min-edu.pt
Se me perguntarem se as eleições legislativas e autárquicas deveriam ser no mesmo dia eu respondo: obviamente que não! Por favor, não misturemos duas discussões acerca de escolhas que são muito diferentes!
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