28 maio 2009

Entre_linhas 49 (28mai2009)

A Ministra da Educação esteve a semana passada em S. João da Madeira a lançar, simbolicamente, a primeira pedra da nova escola Parrinho/Mourisca. Trata-se de uma escola que representa um investimento total de cerca de seis milhões de euros, dos quais 70 por cento (4,2 milhões) são suportados por fundos comunitários. Os restantes 30 por cento (1,8 milhões) são financiados, em partes iguais, pelo Ministério da Educação e pela Câmara Municipal, cabendo a cada uma destas duas entidades uma verba de cerca de 900 mil euros. Ora, esta é mais uma evidência daquilo que foi o envolvimento do Ministério da Educação no reforço das condições educativas do nosso concelho. Recordo apenas que a escola secundária Serafim Leite foi uma das escolas piloto do Plano Tecnológico da Educação, que se encontra já em execução pelo país, com um investimento global que ronda os 400 milhões de euros. Óptimas notícias para S. João da Madeira, para os alunos que frequentam as nossas escolas e para toda a nossa comunidade educativa.

Gostei de ler, a semana passada, a entrevista do Governador Civil de Aveiro, Filipe Neto Brandão, ao Regional. Trata-se de uma pessoa que tem exercido o seu mandato de forma irrepreensível, facto que só prestigia o distrito de Aveiro. É jovem, não só de idade mas também e acima de tudo de espírito, e revela uma grande sensibilidade para as questões sociais, como foi notório nas respostas às perguntas assertivas colocadas pelo jornalista António Gomes Costa. Também é reconfortante saber da boca deste representante do Governo no Distrito de Aveiro que a PSP de S. João da Madeira tem feito um óptimo trabalho.

Há um inquérito ainda mantido no site d’O Regional que me desperta particular interesse. À pergunta “Concorda com a criação de uma empresa municipal para gestão da água e saneamento públicos?”, apenas 54 por cento dos respondentes afirma concordar com essa solução. Não sabemos quantas pessoas já responderam ao inquérito e se a amostra será significativa. O que sabemos é que já temos uma empresa municipal para gestão da água e saneamento públicos e sabemos ainda que não se tratou de uma decisão pacífica e que, claramente, divide os sanjoanenses. Já aqui me manifestei contra esta solução para a gestão de um bem público como é a água e como eu muitas outras pessoas também já o fizeram e vários partidos já o manifestaram. Acho, pois, que se tratou de um erro que prejudicará o futuro da nossa Cidade. Ainda bem que O Regional ainda não retirou este inquérito do seu próprio site para que nos relembremos sempre desta questão!