A resposta de @JMF1957
No meu espaço no Twitter, questionei o visado, José Manuel Fernandes (Director do Público e com o nickname no twitter @JMF1957), no sentido de conhecer a sua opinião em relação ao conteúdo do artigo onde se refere, por exemplo que "A matriz reconhecida do jornalismo não é seguramente a de @JMF1957". Umas horas depois, após insistências que não eram já só as minhas, a resposta foram estes 9 pontos:
1. @lmferreira2 É fácil responder a João Almeida Santos, filósofo mas também assessor político de Sócrates e dirigente do PS.
2. No Livro de Estilo distingue-se entre informação (objectiva), análise (interpretação) e opinião (subjectiva). Ele mistura tudo.
3. Pretende que os jornalistas apenas são mediadores, não escrutinadores. É um homem para quem investigar Watergate seria crime
4. Acha k os jornalistas não têm direito à opinião, só k têm se houver “clara distinção entre notícias e opiniões”. Ela existe no Público
5. Se os media só pudessem “informar”, ele não escreveria opiniões apresentando-se como filósofo e omitindo os seus cargos políticos
6. Escreve que os media “nem sequer são escrutinadores, porque ninguém lhes passou mandato para isso”. Nixon dizia o mesmo.
7. Nunca defendi que os media fossem um contrapoder, antes um contrapeso numa sociedade democrática onde existem “checks and balances”
8. Sem “checks and balances” podem ganhar-se eleições mas aumentam riscos associados ao poder absoluto. Riscos que existem em Portugal
9. Por aqui me fico: já perdi muito tempo com um filósofo que, na pele de assessor, tenta justificar processos k PM pôs a vários jornalistas
Depois dos 9 pontos, ainda proporcionou aos que o seguem no twitter um comentário a Henrique Monteiro a propósito da alegada confusão entre as expressões "contrapoder" e "contra o poder". Diz ele:
"@HenriquMonteiro: Por isso prefiro utilizar o termo contrapeso em vez de contrapoder, que para muitas pessoas é equívoco."
Deixo para aos leitores as conclusões sobre o tema! Eu retirei, obviamente, as minhas!
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