17 setembro 2010

Entre_linhas 96 (16set2010)

A imprensa regional brinda-nos muitas vezes com peças que têm a capacidade de nos fazer despertar emoções várias. De facto, as notícias e os artigos de opinião que lemos e as pessoas que reconhecemos são-nos, na maioria das vezes, familiares, dizem respeito à nossa rua, ao nosso grupo de amigos ou familiares, à nossa vida colectiva mais próxima. Ora, n’O Regional’ depois de férias, o amigo José Manuel Bastos assinou um artigo que opinião que teve exactamente esse efeito. Basta passar os olhos nos comentários on-line no site do jornal ou no mural do Facebook do José Manuel para se ter essa percepção. Pois bem, o artigo falava do Largo do Souto, aquele que era, para José Manuel Bastos, “o centro do mundo, do tempo da minha infância. E o de muita gente. Um centro de pessoas de grande criatividade.” Ao ler o texto, recuamos no tempo, mesmo a um tempo que muitos dos leitores, como eu, só conhecemos das histórias contadas pelos nossos pais ou familiares. No meu caso, a minha família também foi visada, quando o meu arquitecto amigo se refere ao “senhor José e esposa [meus avós, embora haja um lapso no nome, uma vez que o meu avô era Alberto], ele sempre sereno, simpático, impoluto, experimentado motorista de transportes de carga, e os seus admiráveis filhos Natália, Alberto (engenheiro electrotécnico), Américo (ex-Vereador, empresário de sucesso) [meus tios], Conceição [minha mãe] e Fernanda [minha tia].” Felicitei (e volto desta forma a fazê-lo) o meu amigo José Manuel Bastos pelo artigo que, certamente, terá tocado no coração de muitos sanjoanenses e que nos obriga a esperar, com ansiedade o que aí vem. Sim, porque há a promessa de revelar “Cartas que nunca foram e outras que não saíram da gaveta”. (Veja o texto aqui)

A semana passada, tal como muitos o fizeram, felicitei a nossa campeã Ana Rodrigues e o respectivo treinador pela medalha conseguida recentemente nos Jogos Olímpicos da Juventude. Ora, sabe-se agora que a Câmara Municipal está disposta a ajustar o apoio que já dá à nadadora. Quem olha para as nossas piscinas terá que valorizar ainda mais a Ana pelo feito conseguido. De facto, as condições são deprimentes e decadentes até para lazer, quanto mais para competição. Espero, sinceramente, que esta oportunidade seja aproveitada para levar por diante o investimento necessário nas nossas piscinas porque, quem sabe, se não surgirão novos campeões, mais prestígio para a nossa terra e mais qualidade de vida aos sanjoanenses. Mais vale tarde do que nunca! Também por isso, por trazer o tema para a berlinda, a Ana está de parabéns!

Começou mais um ano lectivo. Para as crianças e para os pais são momentos de grande agitação e alguma ansiedade. Afinal de contas, é uma nova etapa nas suas vidas e, portanto, as melhores condições para as nossas escolas são esperadas e desejadas. Para a contratação de porteiros, o município atribuiu às associações de pais das EB1 do concelho um subsídio de 21 mil euros De facto, a tarefa do porteiro reveste-se da maior importância, uma vez que protege a segurança das crianças, tranquiliza os pais e facilita muito a tarefa de pessoal docente e não docente. Do meu ponto de vista esta é, de facto, uma medida importante para a comunidade educativa sanjoanense que, afinal de contas, directa ou indirectamente, somos todos nós.

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