03 novembro 2008

Entre_linhas 21 (30outubro2008)

Nem todos aqueles que passam pela via verde nas auto-estradas portuguesas tomarão consciência da tec-nologia que possibilita o reconhecimento da viatura e o débito automático do valor devido na respectiva conta bancária. Pois bem, essa tecnologia designa-se por RFID (Radio-Frequency IDentification) e está a ser usada por uma empresa de S. João da Madeira no desenvolvimento de uma solução que permitirá, de forma automática, o pa-gamento dos produtos que se encontram no nosso car-rinho de supermercado. No entanto, à Creativesystems, empresa que utiliza este conceito da “Internet da Coisas” para desenvolver um produto inovador, ainda são espe-radas grandes batalhas antes da eventual generalização do produto e da sua entrada no mercado, uma das quais se prende com a própria confiança dos utilizadores na solução desenvolvida. Antes de tudo isso, importa já enaltecer os resultados atingidos e torcer para que o su-cesso seja uma realidade a curto prazo.
(http://www.creativesystems.pt)

No momento em que escrevo este texto, o preço do pe-tróleo baixou, pela primeira vez desde Fevereiro de 2007, a fasquia dos 60 dólares (48,26 euros) o barril, ante-cipando, assim, a quebra da procura internacional de com-bustíveis, devido a uma eventual recessão global. É verda-deiramente impressionante a flutuação dos preços do petróleo em espaços de tempo tão curtos, não se perce-bendo muito bem até que ponto essas flutuações têm verdadeiramente impacto no preço final dos combustíveis. Vejamos o que o futuro nos reserva a este nível!

Miguel Sousa Tavares (MST) fez saber que mais de um ano de trabalho foi perdido pelo facto de ter sido roubado o computador onde tinha guardados os ficheiros relativos a dois dos seus livros já iniciados. Infelizmente, este tipo de prejuízos pessoais decorrentes da falta de cuidados na realização de cópias de segurança é bem frequente entre os portugueses. A mim já me aconteceu e sei bem o aborrecimento que tive por causa disso. Como não aprendi a lição, vou tentar mudar o meu comportamento depois desta notícia. Porque perderem-se registos literários de MST, de facto, deve servir de lição a todos nós.