Entre_linhas 63 (5nov2009)
Os preços da água praticados em S. João da Madeira continuam a dar que falar. Desta vez foi a DECO a apresentar mais um estudo, publicado na sua revista de Novembro, que dava conta que são praticados neste concelho os preços mais elevados. Em resposta, a Câmara Municipal apresenta números bastante diferentes, alegando que estão a ser comparadas coisas que são incomparáveis, ainda por cima considerando valores desactualizados. Ora, nos números que a Câmara apresenta, há desde já um aspecto que salta à vista: Santa Maria da Feira é o concelho mais caro. E não é que a empresa que gere a água naquele concelho é precisamente a mesma que detém a parcela da empresa criada aquando da privatização parcial do sector em S. João da Madeira!?! De facto, isto é tudo muito estranho e dúbio. Como cidadão, sinto que só tenho uma alternativa no sentido de sanar as minhas dúvidas. É fazer, eu próprio, as contas. E é precisamente isso que estou a fazer. Mais tarde partilharei convosco as minhas conclusões.
Marcelo Rebelo de Sousa quer candidatar-se à presidência do PSD mas ainda não o fez porque, segundo ele, “o partido não está unido”. Para ele, a união é haver um só candidato e, de preferência, que seja ele próprio. Não admite sequer pensar em discutir no congresso duas vias alternativas, dois projectos, duas formas de ver o país, o poder e a política. Para Marcelo, ou ele ou mais ninguém. Confesso que me preocupam este tipo de personagens, pelo que representam. São pessoas que lidam mal com a discórdia, com opiniões contrárias, com o contraditório. Manuela Ferreira Leite também é assim e a prova está na forma como fez as suas listas de deputados. Estão fora todos aqueles que não seguem a sua linha. Embora seja pública a minha tendência partidária não ir no sentido do PSD, não posso deixar de referir que o país só perde em ter um PSD neste estado de impasse, nesta indefinição e neste caminho sem rumo. Portugal, mais do que nunca, precisa de uma oposição forte, construtiva e com sentido de responsabilidade. As eleições já ocorreram, os portugueses já escolheram, o novo Governo já está em funções, mas o PSD continua a não resolver os seus problemas internos. Vamos lá ver até quando!
As empresas portuguesas chegam cada vez mais longe e algumas até andam pelo espaço. Desta vez, os satélites SMOS e PROBA-2 que seguiram para o espaço a bordo do lançador russo Rockot e que fazem parte de dois projectos da Agência Espacial Europeia, levavam tecnologia desenvolvida pelas empresas portuguesas Deimos Engenharia e Lusospace. A primeira desenvolveu o software responsável por receber os dados em bruto do satélite, calibrar as medições, reconstruir as imagens obtidas e projectá-las no globo terrestre. A segunda desenvolveu um «magnetómetro», uma espécie de bússola espacial e que é o único equipamento comercial português do sector do Espaço actualmente em órbita. Este é, portanto, um excelente exemplo da capacidade tecnológica e de inovação das empresas portuguesas.
Marcelo Rebelo de Sousa quer candidatar-se à presidência do PSD mas ainda não o fez porque, segundo ele, “o partido não está unido”. Para ele, a união é haver um só candidato e, de preferência, que seja ele próprio. Não admite sequer pensar em discutir no congresso duas vias alternativas, dois projectos, duas formas de ver o país, o poder e a política. Para Marcelo, ou ele ou mais ninguém. Confesso que me preocupam este tipo de personagens, pelo que representam. São pessoas que lidam mal com a discórdia, com opiniões contrárias, com o contraditório. Manuela Ferreira Leite também é assim e a prova está na forma como fez as suas listas de deputados. Estão fora todos aqueles que não seguem a sua linha. Embora seja pública a minha tendência partidária não ir no sentido do PSD, não posso deixar de referir que o país só perde em ter um PSD neste estado de impasse, nesta indefinição e neste caminho sem rumo. Portugal, mais do que nunca, precisa de uma oposição forte, construtiva e com sentido de responsabilidade. As eleições já ocorreram, os portugueses já escolheram, o novo Governo já está em funções, mas o PSD continua a não resolver os seus problemas internos. Vamos lá ver até quando!
As empresas portuguesas chegam cada vez mais longe e algumas até andam pelo espaço. Desta vez, os satélites SMOS e PROBA-2 que seguiram para o espaço a bordo do lançador russo Rockot e que fazem parte de dois projectos da Agência Espacial Europeia, levavam tecnologia desenvolvida pelas empresas portuguesas Deimos Engenharia e Lusospace. A primeira desenvolveu o software responsável por receber os dados em bruto do satélite, calibrar as medições, reconstruir as imagens obtidas e projectá-las no globo terrestre. A segunda desenvolveu um «magnetómetro», uma espécie de bússola espacial e que é o único equipamento comercial português do sector do Espaço actualmente em órbita. Este é, portanto, um excelente exemplo da capacidade tecnológica e de inovação das empresas portuguesas.
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