Fazer política vale a pena!
Estamos a 5 dias das eleições autárquicas. Integro a lista do PS à Câmara de S. João da Madeira e, claro está, ando também em actividades de campanha. Ontem o dia foi de porco no espeto e nem a chuva abundante fez com que as pessoas deixassem de aparecer. O convívio/comício foi no Orreiro, uma das zonas mais desprezadas pela Câmara, onde todos os fenómenos decorrentes de grande aglomerados habitacionais de índole social se fazem sentir.
Já ando nestas coisas da política há muitos anos e já passei por diversas campanhas eleitorais. Em todas elas me deparei com este tipo de problemas e há anos que não se tenta sequer resolver nem mesmo atenuar. Ainda ontem, antes do convívio, quando batíamos à porta das pessoas para lhes falar um pouco das nossas ideias para a cidade e para aquele bairro, nos deparámos com a necessidades de ouvir os moradores daquela zona falarem da sua própria vida, das suas dificuldades e da angústia que muitas vezes vivem para garantirem alimentação para os filhos. Mais do que ouvir propostas, aquelas pessoas queriam fazer-se ouvir.
Esta realidade também existe em S. João da Madeira, uma cidade que há 10 anos atrás tinha o 3º maior rendimento per capita do país. A Câmara Municipal também tem as suas responsabilidades e pode fazer muito neste tipo de fenómenos. naquela zona da cidade, as casas, por exemplo, são arrendadas pela Câmara, através de uma empresa municipal criada para o efeito. As rendas são altíssimas para muitas famílias e, acompanham sempre, para cima, o pouco aumento de salário que as pessoas possam ter. As famílias nunca ficam mais desafogadas porque os poucos euros que poderão entrar a mais no agregado são sugados pela renda. Pela renda! A empresa municipal tem que dar lucro!
Mas é precisamente por este tipo de coisas que não desisto de dar o meu conbtributo. Enquanto houver pessoas a sofrerem injustiças deste tipo, acho que devo juntar a minha voz ao grupo daqueles que as denunciam, já que não temos responsabilidades executivas! Pelo menos por enquanto resta-nos berrar, de facto.
Mas mesmo assim é por este tipo de questões que eu acho que estar na política vale a pena. Fazer política, nos partidos ou fora deles, vale a pena. Acreditem!
Já ando nestas coisas da política há muitos anos e já passei por diversas campanhas eleitorais. Em todas elas me deparei com este tipo de problemas e há anos que não se tenta sequer resolver nem mesmo atenuar. Ainda ontem, antes do convívio, quando batíamos à porta das pessoas para lhes falar um pouco das nossas ideias para a cidade e para aquele bairro, nos deparámos com a necessidades de ouvir os moradores daquela zona falarem da sua própria vida, das suas dificuldades e da angústia que muitas vezes vivem para garantirem alimentação para os filhos. Mais do que ouvir propostas, aquelas pessoas queriam fazer-se ouvir.
Esta realidade também existe em S. João da Madeira, uma cidade que há 10 anos atrás tinha o 3º maior rendimento per capita do país. A Câmara Municipal também tem as suas responsabilidades e pode fazer muito neste tipo de fenómenos. naquela zona da cidade, as casas, por exemplo, são arrendadas pela Câmara, através de uma empresa municipal criada para o efeito. As rendas são altíssimas para muitas famílias e, acompanham sempre, para cima, o pouco aumento de salário que as pessoas possam ter. As famílias nunca ficam mais desafogadas porque os poucos euros que poderão entrar a mais no agregado são sugados pela renda. Pela renda! A empresa municipal tem que dar lucro!
Mas é precisamente por este tipo de coisas que não desisto de dar o meu conbtributo. Enquanto houver pessoas a sofrerem injustiças deste tipo, acho que devo juntar a minha voz ao grupo daqueles que as denunciam, já que não temos responsabilidades executivas! Pelo menos por enquanto resta-nos berrar, de facto.
Mas mesmo assim é por este tipo de questões que eu acho que estar na política vale a pena. Fazer política, nos partidos ou fora deles, vale a pena. Acreditem!
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