Entre_linhas 83 (1abril2010)
A semana passada, O Regional dava conta que a rede pública de Internet SJMINTELIGENTE tem estado sem sinal, o que, na verdade, não é propriamente uma novidade. De facto, desde o início da sua apresentação que este projecto, assumido como piloto, não tem passado de uma intenção. Recorde-se que se trata de uma iniciativa da autarquia que, em Outubro de 2007, anunciava a tentativa de cobertura total do território municipal de acesso gratuito à Internet sem fios em Banda Larga. Como todos os projectos-piloto, compreende-se que haja algum tempo de experimentação no sentido da consolidação da tecnologia. No entanto, julgo que terá já passado tempo demais para que possamos ter mais informação em relação ao futuro e aos resultados da experiência já adquirida. Era importante, por exemplo, sabermos desde já como é que autarquia pensa sustentar financeiramente a continuidade deste projecto que, embora desenvolvido numa área geográfica relativamente reduzida, não deixa de ter custos associados à tecnologia utilizada e à rede de comunicações. Esperemos, portanto, que comecem a surgir algumas respostas a várias dúvidas que se levantam. Já agora, eu até que gostaria de experimentar a rede mas, infelizmente, pelas bandas da minha casa, sinal, esse, nem o vejo!
Pedro Passos Coelho ganhou as eleições do PSD com uma margem acima dos 60%. De facto, o apoio que conseguiu dentro daquela estrutura partidária foi significativo e rompe com o que havia acontecido no passado recente com Marques Mendes, Filipe Menezes e Ferreira Leite. Aparentemente, estão reunidas todas as condições para passarmos a ter um PSD organizado, mobilizado, com sentido de responsabilidade e isso, só por si, é importante para o país. Portugal precisa, obviamente, de um governo forte e com condições de governabilidade. Mas Portugal também precisa de uma oposição credível e, acima de tudo, responsável e que não se perca em questões secundárias, que se centre na verdadeira política, naquilo que verdadeiramente interessa aos portugueses. Do Bloco, do PCP ou do CDS não se esperará nunca grande coisa para além da demagogia do costume. Do PSD esperar-se-á sentido de Estado e de responsabilidade, principalmente numa altura difícil da nossa vida colectiva como a que estamos a atravessar. Ora, o facto de Passos Coelho não ser deputado, de não o terem deixado ser deputado, pode fragilizar a estratégia, pode fazer com que seja difícil falar a uma só voz. E esse é, desde logo, o primeiro desafio que Passos Coelho tem pela frente. E esperemos que, para tal, não tenha que accionar a “lei da rolha” recentemente aprovada em congresso do seu próprio partido.
Em política, nem sempre a existência de um vitorioso implica a existência de derrotados. No entanto, parece-me claro que, desta vez, podemos afirmar que Rangel, Aguiar Branco e Castanheira Barros saíram mesmo perdedores. E com eles os respectivos apoiantes. Ora, foi público o apoio dado pelos social-democratas sanjoanenses a Rangel e este facto, independentemente do que vier a acontecer daqui para a frente, não deixa de ser merecedor de registo!
Pedro Passos Coelho ganhou as eleições do PSD com uma margem acima dos 60%. De facto, o apoio que conseguiu dentro daquela estrutura partidária foi significativo e rompe com o que havia acontecido no passado recente com Marques Mendes, Filipe Menezes e Ferreira Leite. Aparentemente, estão reunidas todas as condições para passarmos a ter um PSD organizado, mobilizado, com sentido de responsabilidade e isso, só por si, é importante para o país. Portugal precisa, obviamente, de um governo forte e com condições de governabilidade. Mas Portugal também precisa de uma oposição credível e, acima de tudo, responsável e que não se perca em questões secundárias, que se centre na verdadeira política, naquilo que verdadeiramente interessa aos portugueses. Do Bloco, do PCP ou do CDS não se esperará nunca grande coisa para além da demagogia do costume. Do PSD esperar-se-á sentido de Estado e de responsabilidade, principalmente numa altura difícil da nossa vida colectiva como a que estamos a atravessar. Ora, o facto de Passos Coelho não ser deputado, de não o terem deixado ser deputado, pode fragilizar a estratégia, pode fazer com que seja difícil falar a uma só voz. E esse é, desde logo, o primeiro desafio que Passos Coelho tem pela frente. E esperemos que, para tal, não tenha que accionar a “lei da rolha” recentemente aprovada em congresso do seu próprio partido.
Em política, nem sempre a existência de um vitorioso implica a existência de derrotados. No entanto, parece-me claro que, desta vez, podemos afirmar que Rangel, Aguiar Branco e Castanheira Barros saíram mesmo perdedores. E com eles os respectivos apoiantes. Ora, foi público o apoio dado pelos social-democratas sanjoanenses a Rangel e este facto, independentemente do que vier a acontecer daqui para a frente, não deixa de ser merecedor de registo!
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