Entre_linhas 101 (21outubro2010)
Os cidadãos, as colectividades e as empresas são inundados, diariamente, por um vasto leque de informações, surgidas pelos mais diversos canais, através das mais variadas fontes. Gerir toda esta informação, separar aquilo que é relevante daquilo que não é mais do que ruído, não é, de facto, tarefa fácil nos dias que correm. Perante esta dificuldade, um papel importante que se espera da autarquia é o de apoiar a sua comunidade na identificações de informações que, sem margem para dúvida, caso passem despercebidas poderão constituir uma perda de oportunidade. Por exemplo, esteve aberto até ao passado dia 15 de Outubro um programa inserido no Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PMEs, que visava a Diversificação e Eficiência Energética, nomeadamente através do apoio a investimentos que passem pela instalações de Sistemas Solares Térmicos. Pois bem, o prazo passou e não vislumbrei qualquer iniciativa desenvolvida pela Câmara no sentido da divulgação desta oportunidade dirigida às PMEs como fazem, aliás, outros municípios. Contudo, uma boa notícia é que o prazo foi prorrogado até 30 de Novembro, permitindo àqueles que ainda pretendam apresentar candidaturas o possam fazer. Já agora, no mesmo âmbito, encontra-se aberto no QREN/PO_Norte um outro concurso também na área da eficiência energética, desta feita dirigido a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e Associações Desportivas de Utilidade Pública (ADUP) que visa, igualmente, apoiar este tipo de instituições na instalação de soluções energeticamente eficientes, promovendo dessa forma a poupança de energia. Trata-se, portanto, de uma oportunidade para empresas e colectividades assegurarem apoios no investimento em soluções que permitam, por um lado, reduzir os custos de funcionamento e, por outro, promover a sustentabilidade ambiental. Seria excelente que a Câmara pudesse estar atenta a este tipo de concursos para que não seja por falta de informação que a nossa comunidade acabe por perder este tipo de oportunidades. www.adene.pt
As pessoas da minha idade lembrar-se-ão, certamente, das sapatilhas Sanjo. Toda a gente as tinha, principalmente aquele modelo em lona preto e branco, tipo bota. E o fenómeno não era apenas sanjoanense. Estas sapatilhas, de facto, eram usadas por todo o país. E aquilo que nos orgulhava era o facto de serem fabricadas em S. João da Madeira, para além, obviamente, da qualidade daquele produto. Passados todos estes anos, alguns pares estão em exposição no Museu da Chapelaria e vale a pena dar uma espreitadela, quanto mais não seja porque nos permite avivar a memória de tempos em que não dávamos descanso aos nossos pés! Já agora, se ainda tiver algum par perdido aí por casa, faça chegar à organização. Caso já não tenha lugar na exposição, aposto que ainda haverá interessados em recordar como esse calçado era confortável!
Quem vai ao Furadouro por estes dias, depara-se com um cenário desolador e de destruição. O mar avança de ano para ano, eliminando a praia que, na minha infância e juventude, era uma das maiores das redondezas. Foram realizadas obras recentemente que se vieram a mostrar insuficientes e, na verdade, aquela situação é grave e preocupante. Recorde-se que aquela praia é procurada por muitos sanjoanenses e o Parque de Campismo local é explorado pelo Clube de Campismo de S. João da Madeira. É natural, portanto, que fiquemos tão transtornados como se tudo aquilo estivesse a acontecer à nossa porta.
As pessoas da minha idade lembrar-se-ão, certamente, das sapatilhas Sanjo. Toda a gente as tinha, principalmente aquele modelo em lona preto e branco, tipo bota. E o fenómeno não era apenas sanjoanense. Estas sapatilhas, de facto, eram usadas por todo o país. E aquilo que nos orgulhava era o facto de serem fabricadas em S. João da Madeira, para além, obviamente, da qualidade daquele produto. Passados todos estes anos, alguns pares estão em exposição no Museu da Chapelaria e vale a pena dar uma espreitadela, quanto mais não seja porque nos permite avivar a memória de tempos em que não dávamos descanso aos nossos pés! Já agora, se ainda tiver algum par perdido aí por casa, faça chegar à organização. Caso já não tenha lugar na exposição, aposto que ainda haverá interessados em recordar como esse calçado era confortável!
Quem vai ao Furadouro por estes dias, depara-se com um cenário desolador e de destruição. O mar avança de ano para ano, eliminando a praia que, na minha infância e juventude, era uma das maiores das redondezas. Foram realizadas obras recentemente que se vieram a mostrar insuficientes e, na verdade, aquela situação é grave e preocupante. Recorde-se que aquela praia é procurada por muitos sanjoanenses e o Parque de Campismo local é explorado pelo Clube de Campismo de S. João da Madeira. É natural, portanto, que fiquemos tão transtornados como se tudo aquilo estivesse a acontecer à nossa porta.
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