Entre_linhas 99 (7outubro2010)
Ao folhear ‘O Regional’ da semana passada dei-me conta da realização de uma sessão promovida pelo Fórum Participativo da Agenda 21 Local, cujo objectivo era a discussão em torno do Plano Director Municipal de S. João da Madeira, que se encontra em processo de revisão. A sessão realizou-se na passada 6.ª feira, dia 30 de Setembro. Eu tive oportunidade de assistir e ainda bem! Manuel Miranda, um dos autores do PDM sanjoanense de 1993 e o arquitecto Sidónio Pardal foram os dois oradores convidados e, de facto, conseguiram despertar o interesse da plateia com os seus testemunhos, as suas experiências e visões acerca do desenvolvimento urbanístico da nossa cidade. Houve também lugar à apresentação, por parte de técnicos da Câmara Municipal, de Planos de Pormenor importantes que, embora ainda se encontrem em fase de discussão, prometem agitar a nossa vida colectiva. Sabia, por exemplo, que está prevista uma torre de 20 andares destinados a serviços para a zona central da cidade? Sabia que uma das hipóteses para uma das zonas naturais da cidade é um campo de golfe? Pois bem, pensar a cidade para o futuro exige, de facto, que se conheçam os projectos e que haja espaço para os contrapor, para apresentar novas ideias, para os discutir. A cidade e o seu futuro é de todos e todos, querendo, deveriam ter a oportunidade de participar em sessões dedicadas a este tipo de temáticas. Esta sessão, apesar de interessante, não contou com a presença de qualquer elemento do executivo camarário e até aposto que a maioria da população sanjoanense não teve conhecimento da sua realização. E mais: tenho sérias dúvidas daquele que será o destino das ideias e das reflexões que surgiram no final da sessão!
Segundo notícia do Labor da semana passada, os dez edifícios públicos analisados no âmbito da elaboração do Plano de Promoção da Acessibilidade de S. João da Madeira foram considerados “não acessíveis” na maioria dos parâmetros analisados. Isto quer dizer que os cidadãos com mobilidade condicionada têm dificuldades no acesso a edifícios públicos, o que é de lamentar. Ainda por cima quando estamos a falar de edifícios recentes e de grande importância para os cidadãos como são, por exemplo, o Centro de Saúde. O relatório final incluirá um conjunto de propostas de rectificação dos problemas identificados, cuja implementação dependerá da Câmara Municipal. Esperemos que quando o documento for aprovado tenha a necessária atenção dos responsáveis autárquicos para resolução efectiva dos problemas.
Não resisto em deixar um comentário à última crónica do meu amigo Paulo Guimarães sobre a extinção da empresa municipal Mobilidade S. João. E fê-lo com grande determinação, usando até a totalidade do espaço que lhe é destinado no jornal. De facto, começou por tentar justificar como é que surge a ideia de constituir uma empresa com este objecto, continua com a explicação de como as coisas se alteraram com o decorrer do tempo e conclui dizendo que o encerramento da empresa decidido pela Câmara foi uma óptima medida, tão boa como havia sido a sua constituição. Eu compreendo que haja esta necessidade de justificar o injustificável. No entanto, a verdade é que estamos perante um erro cometido aquando da constituição desta empresa. Pensava eu que a Câmara, com o encerramento da empresa, mostrava humildade em reconhecer esse erro. No entanto, ao ler o Paulo Guimarães, fico com dúvidas se, de facto, haverá nesta atitude o reconhecimento de um erro! Mas pronto! O que interessa é que aquela empresa já era! Para bem de S. João da Madeira.
Segundo notícia do Labor da semana passada, os dez edifícios públicos analisados no âmbito da elaboração do Plano de Promoção da Acessibilidade de S. João da Madeira foram considerados “não acessíveis” na maioria dos parâmetros analisados. Isto quer dizer que os cidadãos com mobilidade condicionada têm dificuldades no acesso a edifícios públicos, o que é de lamentar. Ainda por cima quando estamos a falar de edifícios recentes e de grande importância para os cidadãos como são, por exemplo, o Centro de Saúde. O relatório final incluirá um conjunto de propostas de rectificação dos problemas identificados, cuja implementação dependerá da Câmara Municipal. Esperemos que quando o documento for aprovado tenha a necessária atenção dos responsáveis autárquicos para resolução efectiva dos problemas.
Não resisto em deixar um comentário à última crónica do meu amigo Paulo Guimarães sobre a extinção da empresa municipal Mobilidade S. João. E fê-lo com grande determinação, usando até a totalidade do espaço que lhe é destinado no jornal. De facto, começou por tentar justificar como é que surge a ideia de constituir uma empresa com este objecto, continua com a explicação de como as coisas se alteraram com o decorrer do tempo e conclui dizendo que o encerramento da empresa decidido pela Câmara foi uma óptima medida, tão boa como havia sido a sua constituição. Eu compreendo que haja esta necessidade de justificar o injustificável. No entanto, a verdade é que estamos perante um erro cometido aquando da constituição desta empresa. Pensava eu que a Câmara, com o encerramento da empresa, mostrava humildade em reconhecer esse erro. No entanto, ao ler o Paulo Guimarães, fico com dúvidas se, de facto, haverá nesta atitude o reconhecimento de um erro! Mas pronto! O que interessa é que aquela empresa já era! Para bem de S. João da Madeira.
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