04 dezembro 2010

Entre_linhas 107 (2Dezembro2010)

No passado fim-de-semana decorreu mais uma campanha de recolha de alimentos em supermercados e superfícies comerciais por todo o país, levada a efeito pelo Banco Alimentar. Este ano, bateram-se todos os recordes, uma vez que, ainda não se encontrando totalmente fechada a contagem, no sábado à noite tinha já sido ultrapassada a barreira das 1.500 toneladas de alimentos, contra as 1.490 toneladas doadas no ano passado. Ora, em S. João da Madeira, quem foi a supermercados e superfícies comerciais nesses dois dias não se apercebeu de qualquer recolha de alimentos, embora nos telejornais não se falasse de outra coisa. Acontece que, por decisão da Rede Social de S. João da Madeira, a opção é realizar um peditório próprio, numa data diferente, em que os alimentos recolhidos revertem para as pessoas que residem no nosso concelho, em vez da adesão a esta iniciativa do Banco Alimentar, cujos alimentos recolhidos são centralizados para, posteriormente, serem distribuídos, localmente, por quem os solicita. Sinceramente, julgo que devíamos passar a participar também nesta iniciativa nacional, sem prejuízo de se organizar outra campanha no nosso concelho, noutra altura do ano. A visibilidade na comunicação social da campanha nacional é, de facto, uma mais valia para a mobilização da população em torno de uma causa que, nos dias de hoje, assume uma particular relevância. Como cidadão, aproveito este momento para enaltecer o papel de todos os voluntários e doadores que por esse país fora provaram, mais uma vez, que os portugueses são um povo solidário e unido! http://www.bancoalimentar.pt

Foi lançado em S. João da Madeira o Livro “História do Calçado”, da autoria de Jorge da Silva Ribeiro a quem, desde já, remeto um abraço de parabéns. De facto, o nosso concelho está ligado irremediavelmente ao mundo dos sapatos e, claro está, este tipo de momentos reforçam ainda mais a nossa importância no sector e a relavância do sector na nossa economia. Aliás, a questão da eventual instalação do Museu do Calçado em S. João da Madeira voltou a surgir na própria sessão de lançamento, pela voz de Manuel Cambra, ex-presidente da Câmara, uma ideia com a qual me revejo inteiramene. Será muito importante para a preservação do nosso estatuto de grande pólo industrial do calçado, que se conquiste essa batalha para S. João da Madeira. A história do sector, mesmo a mais recente, não deixa quaisquer dúvidas em relação à pertinência do tema, tanto mais que a existência de espólio parece não ser problema. Voltando ao livro, como tive a infelicidade de não poder assistir à sessão, não pude comprá-lo. No entanto, já pedi ao Pai Natal para me dar esse presente! E não me importo nada que me roubem a ideia!

Por falar em calçado, reparei agora numa coisa muito esquisita. Fui ao site do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), entidade responsável pelo registo de marcas em Portugal, e fiz a pesquisa da marca “Capital do Calçado”. Surpreendentemente, surgiram-me dois resultados: o primeiro, “Capital do Calçado”, cujo titular é Câmara Municipal de S. João da Madeira e um segundo, “Solar do Vinho Verde Capital do Calçado Terras Verdes”, cujo titular é a Câmara Municipal de Felgueiras. Confesso que não entendo esta coincidência mas era conveniente que o titular da nossa marca, a Câmara de S. João da Madeira, diligenciasse no sentido de perceber se isto é mesmo assim ou haverá alguma confusão na ferramenta de pesquisa. Fica aqui o alerta! http://www.marcasepatentes.pt

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