Entre_linhas 121 (31março2011)
No sábado passado, finalmente e depois de tanta ansiedade, ocorreu o encontro/convívio de alunos, professores e funcionários da antiga escola industrial, actual Secundária Serafim Leite. Participaram cerca de 400 pessoas e, de facto, foi um momento muito intenso de encontros e reencontros, em muitos casos de pessoas que já não se viam há dezenas de anos. Como em qualquer organização deste tipo, ainda por cima num dia de chuva, a logística é sempre complicada. No entanto, face à emoção que pairou no ar, julgo que ninguém se importou em participar na festa no ginásio da escola, cheio de gente. Da minha altura de escola estavam poucas pessoas mas, mesmo assim, achei a iniciativa bastante interessante pois encontrei imensa gente que também já não via há bastante tempo e que nem sequer imaginava que tivesse alguma ligação a esta escola. Perante a realidade que foi o encontro, resta-me agradecer à organização o imenso trabalho dispendido na sua preparação, desejando que o mesmo se possa vir a repetir numa próxima oportunidade. E ainda há quem diga que não existe espírito de inciativa em Portugal!
No passado dia 25 de Março, em S. João da Madeira assim como em todo o país, foram realizadas as eleições para Secretário-Geral do Partido Socialista. José Sócrates foi reeleito por uma margem superior a 90%, confirmando assim a sua liderança numa fase particularmente difícil para a vida do partido e do país. Refira-se que tudo isto acontece, precisamente, uma semana depois do mesmo José Sócrates ter apresentado a sua demissão do cargo de Primeiro-Ministro, no seguimento da concretização de mais uma coligação negativa de toda a oposição, desta vez para travar o designado PEC4 que, como é óbvio, inviabilizou a governabilidade do país. Isto quer dizer que está aberto o caminho para eleições legislativas, se bem que na altura em que escrevo esta crónica, o Senhor Presidente da República ainda não falou. Ainda falta ouvir o Conselho de Estado e o Príncipe Carlos anda por cá e precisa, obviamente, de toda a atenção. Perante este cenário, teremos Sócrates novamente candidato a Primeiro-Ministro contra todos os partidos da oposição que, pese embora tenham estado todos juntos no derrube do governo, vão esgrimir os seus argumentos numa tentativa de ganhar votos. O que sabemos é que o país atravessa graves dificuladades decorrentes de um contexto internacional nada favorável. Sabemos também que a atitude irresponsável dos partidos da oposição ainda agravou a situação, bastando olhar para os juros da dívida atingidos nos dias seguintes. Certamente que no dia da votação os portugueses terão atenção a este facto. Os portugueses saberão, com toda a certeza, escolher o que melhor será para o seu futuro. Independentemente do que vier a acontecer, espero que todos respeite a vontade soberana dos portugueses. É que desta última vez isso não aconteceu!
No passado dia 25 de Março, em S. João da Madeira assim como em todo o país, foram realizadas as eleições para Secretário-Geral do Partido Socialista. José Sócrates foi reeleito por uma margem superior a 90%, confirmando assim a sua liderança numa fase particularmente difícil para a vida do partido e do país. Refira-se que tudo isto acontece, precisamente, uma semana depois do mesmo José Sócrates ter apresentado a sua demissão do cargo de Primeiro-Ministro, no seguimento da concretização de mais uma coligação negativa de toda a oposição, desta vez para travar o designado PEC4 que, como é óbvio, inviabilizou a governabilidade do país. Isto quer dizer que está aberto o caminho para eleições legislativas, se bem que na altura em que escrevo esta crónica, o Senhor Presidente da República ainda não falou. Ainda falta ouvir o Conselho de Estado e o Príncipe Carlos anda por cá e precisa, obviamente, de toda a atenção. Perante este cenário, teremos Sócrates novamente candidato a Primeiro-Ministro contra todos os partidos da oposição que, pese embora tenham estado todos juntos no derrube do governo, vão esgrimir os seus argumentos numa tentativa de ganhar votos. O que sabemos é que o país atravessa graves dificuladades decorrentes de um contexto internacional nada favorável. Sabemos também que a atitude irresponsável dos partidos da oposição ainda agravou a situação, bastando olhar para os juros da dívida atingidos nos dias seguintes. Certamente que no dia da votação os portugueses terão atenção a este facto. Os portugueses saberão, com toda a certeza, escolher o que melhor será para o seu futuro. Independentemente do que vier a acontecer, espero que todos respeite a vontade soberana dos portugueses. É que desta última vez isso não aconteceu!
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