Entre_linhas 143 (10novembro2011)
No seguimento do pedido de suspensão do socialista Pedro Nuno Santos, a minha amiga Teresa Correia assumiu as funções de vereadora da Câmara Municipal de S. João da Madeira. Trata-se de uma mudança particularmente importante, uma vez que representa um momento de viragem precisamente a meio do actual mandato autárquico. Trata-se de uma pessoa com extrema sensibilidade social, com grande capacidade técnica e política, que pode dar um contributo muito relevante à acção do grupo de vereadores do PS na Câmara Municipal. De minha parte, desejo-lhe as maiores felicidades para o exercício do cargo e estou certo de que ela estará à altura das grandes responsabilidades que se adivinham. Castro Almeida e a gestão municipal liderada pelo PSD precisam de uma oposição forte e completamente dedicada a lutar por opções políticas reveladoras de uma maior sensibilidade social, uma vez que os tempos não estão fáceis. A política serve, essencialmente, para resolver os problemas das pessoas e, sinceramente, não sinto que as opções camarárias dos últimos anos se tenham centrado na resolução de tais problemas. Pelo contrário! Olho para as prioridades definidas, para o tipo de obras em curso e pergunto se não estaremos a criar problemas e angústias para as gerações futuras de sanjoanenses. Pergunto se estão a ser asseguradas as condições de sustentabilidade de projectos que estão em curso, embora seja inquestionável a sua importância relativa. Contem, portanto, com uma nova vereadora atenta a todos estas questões, trazendo sempre para cima da mesa, de forma pragmática, o sentido de responsabilidade, o bom senso e a sensibilidade social que os tempos actuais exigem. Boa sorte, Teresa.
Muito se tem discutido em relação ao preço da água em S. João da Madeira. Muitos garantem que o preço praticado no nosso concelho está acima da média, enquanto que a Câmara contesta tais afirmações, tentado demonstrar que tal não é bem assim. Pois bem, a semana passada, o Jornal de Notícias publicava uma notícia, dando conta que Santa Maria da Feira tem a água mais cara da Área Metropolitana do Porto (23€/metro cúbico mensal), colocando S. João da Madeira com o segundo valor mais elevado (19€/metro cúbico mensal), posição partilhada com outros três concelhos (Trofa, Vila Nova de Gaia e Póvoa de Varzim). Do Entre Douro e Vouga, S. João da Madeira é também o segundo concelho com o valor mais elevado, colocando-se atrás de Oliveira de Azeméis (18€/metro cúbico mensal), Vale de Cambra (15€/metro cúbico mensal) e Arouca (9€/metro cúbico mensal), este último com preços menos de metade mais baratos do que os praticados em S. João da Madeira. Desta feita, não é a oposição a dizê-lo. É um levantamento efectuado por um jornal, de âmbito nacional e não local, a dizê-lo. Os preços da água praticados em S. João da Madeira são dos mais caros da região Norte. Há muito que digo que a privatização parcial da água em S. João da Madeira foi um mau negócio para a Cidade, ideia defendida, aliás, por muitos sanjoanenses. Por outro lado, recorde-se que a empresa que detém 49% da nossa água, Indaqua, através de uma parceria público-privada na empresa municipal de distribuição de água e recolha de água residual no Município de S. João da Madeira, é precisamente a empresa que detém a concessão dos serviços municipais de distribuição de água e recolha de águas residuais no Município de Santa Maria da Feira, o concelho onde a água apresenta o valor mais caro. O tempo acabará por dar razão a todos aqueles que, como eu, acreditam que esta é uma história que terá um final infeliz para os bolsos dos sanjoanenses. Aliás, o termo correcto não é “terá”! Isto já é, infelizmente, a dura e crua realidade!
Muito se tem discutido em relação ao preço da água em S. João da Madeira. Muitos garantem que o preço praticado no nosso concelho está acima da média, enquanto que a Câmara contesta tais afirmações, tentado demonstrar que tal não é bem assim. Pois bem, a semana passada, o Jornal de Notícias publicava uma notícia, dando conta que Santa Maria da Feira tem a água mais cara da Área Metropolitana do Porto (23€/metro cúbico mensal), colocando S. João da Madeira com o segundo valor mais elevado (19€/metro cúbico mensal), posição partilhada com outros três concelhos (Trofa, Vila Nova de Gaia e Póvoa de Varzim). Do Entre Douro e Vouga, S. João da Madeira é também o segundo concelho com o valor mais elevado, colocando-se atrás de Oliveira de Azeméis (18€/metro cúbico mensal), Vale de Cambra (15€/metro cúbico mensal) e Arouca (9€/metro cúbico mensal), este último com preços menos de metade mais baratos do que os praticados em S. João da Madeira. Desta feita, não é a oposição a dizê-lo. É um levantamento efectuado por um jornal, de âmbito nacional e não local, a dizê-lo. Os preços da água praticados em S. João da Madeira são dos mais caros da região Norte. Há muito que digo que a privatização parcial da água em S. João da Madeira foi um mau negócio para a Cidade, ideia defendida, aliás, por muitos sanjoanenses. Por outro lado, recorde-se que a empresa que detém 49% da nossa água, Indaqua, através de uma parceria público-privada na empresa municipal de distribuição de água e recolha de água residual no Município de S. João da Madeira, é precisamente a empresa que detém a concessão dos serviços municipais de distribuição de água e recolha de águas residuais no Município de Santa Maria da Feira, o concelho onde a água apresenta o valor mais caro. O tempo acabará por dar razão a todos aqueles que, como eu, acreditam que esta é uma história que terá um final infeliz para os bolsos dos sanjoanenses. Aliás, o termo correcto não é “terá”! Isto já é, infelizmente, a dura e crua realidade!
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