Entre_linhas 184 (8novembro2012)
Obama venceu as eleições americanas. Fiquei feliz pelo
que representa esta vitória, por estar em cima da mesa um projeto político mais
próximo daquilo em que acredito. Embora num contexto de grave situação
económica, estou convencido que este segundo mandato vai permitir consolidar a
estratégia que vinha sendo aplicada por Obama, com resultados positivos quer ao
nível interno, quer ao nível externo. O mundo precisa que os EUA tenham um
Presidente como o que acaba de ser reeleito, que prime pelo bom senso. E esta,
infelizmente, é uma caraterística que nem todos os políticos possuem. E
Portugal tem bons exemplos disso mesmo!
Alfredo Henriques, Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, ainda esta semana, disse o seguinte: “O presidente da Câmara de S. João da Madeira pode acordar numa manhã e decidir pôr tapete no Concelho e faz isso com o rendimento municipal de meio ano. A Feira precisaria de três ou quatro anos de orçamento. É só esta a grande diferença”. Esta frase, espontânea certamente, apesar de algo exagerada, não poderia ser mais oportuna. Inequivocamente, a história já demonstrou que a administração de um território com a dimensão do nosso vizinho não permite olhar a todos do mesmo modo e com o mesmo grau de eficácia. E foi precisamente por isso que a população de Milheirós de Poiares pretendeu dar um novo rumo ao seu futuro, decidindo lutar pela sua integração no nosso concelho. Ora, já há algum tempo que não ouvimos notícias públicas dos nossos amigos Milheirós de Poiares. Desde a data do referendo recente que culminou com a vitória expressiva do SIM à integração daquela freguesia em S. João da Madeira, que parece estar calmo o movimento e a determinação dos milheiroenses em concretizar a sua ambição legítima. O que se passar daqui para a frente, como, aliás, foi desde o início, deve ser feito pela população de Milheirós e espero que não desistam daquilo que estava em jogo! Há mais passos para dar, o embate ainda não chegou ao fim. Por mim, farei aquilo que sempre fiz em todo este processo. Farei o que puder e o que estiver ao meu alcance para que se concretize esse sonho antigo da população de Milheirós. O assunto ainda mexe no meu interior. Curiosamente, a frase de Alfredo Henriques vem comprovar que, afinal, mesmo os mais resistentes, no seu íntimo mais profundo, concordarão que o cenário faz todo o sentido.
Entre Janeiro e Setembro deste ano foram feitos apenas 67 mil testes do pezinho, menos 6500 que em igual período de 2011. Isto quer dizer que, a confirmar-se esta tendência, 2012 ficará para a história como o ano em Portugal com menos bebés de que há registo. Portugal foi o país da União Europeia (UE) onde a taxa bruta de natalidade mais diminuiu desde 1999. Além disso, segundo o Eurostat, em 2009, Portugal era já o segundo país da UE com a menor taxa bruta de natalidade, a seguir à Alemanha. Este problema está identificado há muitos anos e todos falam dele. Há Câmaras Municipais que tomam iniciativas de estímulo à natalidade e há outras que ignoram o fenómeno, como a nossa. Ainda há dias dava conta neste mesmo espaço que o Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis havia revelado os trinta e cinco municípios portugueses distinguidos com o título "Autarquia +Familiarmente Responsável 2012", lista em que não constava a autarquia sanjoanense. E este é também um problema nosso! E sendo um problema, terá que ser atacado, terá de ter respostas que o tentem minimizar. As dificuldades atuais das famílias desincentivam a procura de filhos, é certo! Mas também é certo que devemos fazer algo para contrariar essa tendência. Ficar parados é que não podemos! Daqui a 20 anos os danos poderão ser irreversíveis.
Alfredo Henriques, Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, ainda esta semana, disse o seguinte: “O presidente da Câmara de S. João da Madeira pode acordar numa manhã e decidir pôr tapete no Concelho e faz isso com o rendimento municipal de meio ano. A Feira precisaria de três ou quatro anos de orçamento. É só esta a grande diferença”. Esta frase, espontânea certamente, apesar de algo exagerada, não poderia ser mais oportuna. Inequivocamente, a história já demonstrou que a administração de um território com a dimensão do nosso vizinho não permite olhar a todos do mesmo modo e com o mesmo grau de eficácia. E foi precisamente por isso que a população de Milheirós de Poiares pretendeu dar um novo rumo ao seu futuro, decidindo lutar pela sua integração no nosso concelho. Ora, já há algum tempo que não ouvimos notícias públicas dos nossos amigos Milheirós de Poiares. Desde a data do referendo recente que culminou com a vitória expressiva do SIM à integração daquela freguesia em S. João da Madeira, que parece estar calmo o movimento e a determinação dos milheiroenses em concretizar a sua ambição legítima. O que se passar daqui para a frente, como, aliás, foi desde o início, deve ser feito pela população de Milheirós e espero que não desistam daquilo que estava em jogo! Há mais passos para dar, o embate ainda não chegou ao fim. Por mim, farei aquilo que sempre fiz em todo este processo. Farei o que puder e o que estiver ao meu alcance para que se concretize esse sonho antigo da população de Milheirós. O assunto ainda mexe no meu interior. Curiosamente, a frase de Alfredo Henriques vem comprovar que, afinal, mesmo os mais resistentes, no seu íntimo mais profundo, concordarão que o cenário faz todo o sentido.
Entre Janeiro e Setembro deste ano foram feitos apenas 67 mil testes do pezinho, menos 6500 que em igual período de 2011. Isto quer dizer que, a confirmar-se esta tendência, 2012 ficará para a história como o ano em Portugal com menos bebés de que há registo. Portugal foi o país da União Europeia (UE) onde a taxa bruta de natalidade mais diminuiu desde 1999. Além disso, segundo o Eurostat, em 2009, Portugal era já o segundo país da UE com a menor taxa bruta de natalidade, a seguir à Alemanha. Este problema está identificado há muitos anos e todos falam dele. Há Câmaras Municipais que tomam iniciativas de estímulo à natalidade e há outras que ignoram o fenómeno, como a nossa. Ainda há dias dava conta neste mesmo espaço que o Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis havia revelado os trinta e cinco municípios portugueses distinguidos com o título "Autarquia +Familiarmente Responsável 2012", lista em que não constava a autarquia sanjoanense. E este é também um problema nosso! E sendo um problema, terá que ser atacado, terá de ter respostas que o tentem minimizar. As dificuldades atuais das famílias desincentivam a procura de filhos, é certo! Mas também é certo que devemos fazer algo para contrariar essa tendência. Ficar parados é que não podemos! Daqui a 20 anos os danos poderão ser irreversíveis.
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