26 março 2010

EIS, um contratempo à “lei da rolha”

Todos nos lembramos do muito que foi dito quando o Governo lançou a ideia política do Plano Tecnológico. Lembro-me bem dos profetas da desgraça a alvitrarem que tudo ficaria na mesma, que no país nada aconteceria, que tudo aquilo não passava de um “powerpoint” cheio de propaganda inconsequente. Aliás, de vez em quando ainda aparece um ou outro especialista em pessimismo e destruição, ao estilo “Medina Carreira”, a relembrar essa ideia de que nada de bom está a acontecer no país. Importa, portanto, sublinhar dados recentemente publicados e que demonstram impactos relevantes do Plano Tecnológico no país.

De facto, se há relatórios que, pela sua abordagem, conseguem medir com maior aproximação o que aconteceu no país no seguimento da execução do Plano Tecnológico, o European Innovation Scoreboard (EIS) é um deles. Trata-se do principal instrumento de medida do progresso dos países europeus no domínio da Inovação, uma questão chave para a competitividade económica e para o desenvolvimento social. A última edição do EIS foi publicada pela Comissão Europeia no passado dia 17 de Março e esta edição 2009 reflecte de forma maioritária indicadores (2007-2008) influenciados pela implementação do Plano Tecnológico que foram definidos tendo por base, precisamente, os indicadores deste Ranking Europeu de Inovação. Vejamos então o que aconteceu nos últimos anos em Portugal, em matéria de Inovação, não só em termos absolutos, mas também comparativamente com o que vai ocorrendo noutros países do nosso “campeonato”.

Em 2007, neste ranking europeu, Portugal ocupava a 22ª posição no contexto da UE27. Agora, Portugal aparece em 16º, tendo ultrapassado, por exemplo, a Grécia, a Itália e a Espanha. No contexto global, em 2007 Portugal estava posicionado em 30º lugar e agora posiciona-se em 18º.

Em 2007, Portugal integrava, como sempre integrou no passado, o grupo de países em “catching-up”, uma espécie de divisão secundária em matérias de Inovação. Em 2008, Portugal integrou, pela 1ª vez, o grupo de países “moderadamente inovadores” e em 2009, manteve essa posição. Dentro deste grupo de países “moderadamente inovadores”, Portugal é considerado “líder de crescimento”.

No período temporal reportado aos últimos 5 anos, Portugal foi o 7º país da UE27 com maior progresso relativo, a um ritmo quase triplo da média da UE27. Mais: entre 2008 e 2009 Portugal foi o país, dos 33 avaliados, que mais progrediu no score final de Inovação.

Portugal conseguiu ainda outros resultados que merecem ser sublinhados: foi o país que mais progrediu no nível de investimento em I&D por parte das empresas, foi o 2º país que mais cresceu na qualificação dos seus recursos humanos e o 4º da UE27 que mais progrediu nos efeitos económicos da inovação. Foi ainda o 2º país que mais cresceu no registo de patentes EPO por milhão de habitantes.

Efectivamente, Portugal é hoje um país bem diferente daquilo que era antes do Plano Tecnológico. Estes recentes números publicados pela Comissão Europeia comprovam uma dinâmica de convergência de Portugal com os padrões europeus de desenvolvimento mais avançados e revelam mudanças estruturais na base da economia portuguesa. E tudo isto, ao mesmo tempo que outros números vão evidenciando uma maior competitividade externa do tecido empresarial português, confirmada, por exemplo, pelo saldo positivo da Balança de Pagamentos Tecnológica verificado, pela primeira vez, em 2007 e que continuou a mesma tendência em 2008 e 2009.

Sei bem que para alguns estes resultados não merecerão qualquer referência nem atenção. Para esses haverá sempre a tal “lei da rolha” que os impede de dizerem tudo o que lhes vai na alma, que os inibe de reconhecerem notícias positivas para o país e para os portugueses. Desta vez, porém, não será fácil! EIS um contratempo!

Artigo publicado no Acção Socialista de 25 de Março de 2010.

25 março 2010

Novas Fronteiras - o meu depoimento

Na sessão Novas Fronteiras realizada em Braga no passado dia 20 de Março, foi passado um vídeo com um conjunto de depoimentos sobre os desafios que se colocam ao país. Um desses depoimentos foi meu e incidiu sobre a aposta nas energias renováveis dos últimos anos, continuada na Estratégia Nacional para a Energia 2020 apresentada recentemente ao país pelo Governo. Na legenda aparece "Luís Teixeira" em vez de "Luís Ferreira" mas a imagem não engana! Veja o vídeo aqui. O meu depoimento é o segundo.

Entre_linhas 82 (25mar2010)

Fui convidado para moderar uma mini- - conferência inserida na candidatura da Escola Secundária Serafim Leite ao projecto «Twist - A tua energia faz a diferença». Trata-se de um projecto (www.twist.edp.pt) promovido pela EDP que tem como principal objectivo a sensibilização de toda a comunidade educativa para a necessidade de uma utilização mais racional da energia e para os crescentes problemas resultantes das alterações climáticas. Ora, na Serafim Leite, a acção é dinamizada por um grupo de alunas orientadas por uma professora de Matemática (Cecília Santos). Os oradores foram um ex-aluno da escola (Francisco Ribeiro), que exerce engenharia numa empresa ligada às Energias Renováveis e um representante da ADENE (Agência para a Energia), Bruno Pimenta, especialista em Eficiência Energética. Embora os contributos destes dois especialistas tenham sido, obviamente, bastante relevantes e interessantes, gostaria de aqui sublinhar o trabalho que foi apresentado na primeira parte da sessão, pelas próprias alunas, acerca de toda esta problemática. Foi verdadeiramente enriquecedor ouvir daquelas jovens alguns conselhos práticos e alertas reais, recheados de informação decorrente do esforço que certamente tiveram na fase de pesquisa e de organização dos trabalhos prévios. Como referi a semana passada, o Governo apresentou ao país, recentemente, o Plano Novas Energias 2020. No entanto, se os portugueses não estiverem conscientes do seu próprio papel em matéria de eficiência energética e de combate aos prejuízos decorrentes das alterações climáticas, ficaremos muito aquém do que se pretende e do que seria desejável. O contributo daquelas jovens estudantes foi, portanto, um excelente exemplo de cidadania.

Decorreu no passado dia 20 de Março a acção “Limpar Portugal”. Envolveu cerca de 100 mil pessoas, entre as quais o próprio Presidente da República, a Ministra do Ambiente e vários autarcas. Até o Exército disponibilizou meios operacionais. Tratou-se, pois, de uma operação cujo impacto imediato se traduziu na recolha de mais de 50 toneladas de lixo espalhado por esse país fora. De facto, esta iniciativa teve imensos aspectos relevantes. Surgiu de uma ideia lançada pela sociedade civil, foi crescendo em termos de mobilização de voluntários, teve visibilidade pública e até política e, de facto, constituiu, acima de tudo, um alerta para aquilo que vai acontecendo nos nossos concelhos em termos de poluição. Eu acredito na propagação deste tipo de mensagem, que surgem espontaneamente das próprias pessoas. São muitas vezes mais eficazes do que campanhas de marketing profissionais mas que, frequentemente, passam despercebidas aos cidadãos que já vivem no meio do ruído da publicidade. Espero, sinceramente, que este «Limpar Portugal» tenha resultado também num claro «Acordar Portugal»!

Por falar em questões ambientais, a semana passada, ‘O Regional’ noticiava nova descarga ilegal no rio Ul. Trata-se de uma atitude inaceitável e que, nos dias de hoje, não deviria continuar a ocorrer, tanto mais que a zona que é atravessada pelo Rio, agora de cara lavada, deveria merecer de todos nós todo o cuidado de preservação. Enquanto uns “Limpam Portugal”, outros… nem por isso!

19 março 2010

Entre_linhas 81 (18mar2010)

A nadadora sanjoanense Ana Rodrigues atingiu o primeiro lugar do ranking europeu nos 50 metros bruços. Com apenas 15 anos, esta jovem atinge, portanto, uma notável marca que lhe coloca, certamente, ainda mais responsabilidade em cima dos ombros, numa altura em que se aproxima a data do campeonato europeu de juniores, que se realizará, em Julho, na Finlândia. Independentemente daquilo que vier a acontecer no campeonato europeu, a Ana é já uma heroína. Imaginem uma jovem no 10.º ano, a ter que estudar matemática e inglês e, ao mesmo tempo, na alta roda do desporto internacional, ainda por cima com estes desempenhos de topo! Só podemos, de facto, enaltecer este feito já alcançado por esta nadadora da AEJ e desejar-lhe as maiores felicidades pessoais e desportivas. Estou certo que todos os sanjoanenses ficarão a torcer para que a Ana traga uma medalha para casa, para a nossa terra.

No passado fim-de-semana, o PSD realizou o seu Congresso Nacional, onde se deu início formal ao combate político interno que culminará, brevemente, na eleição da nova liderança. Escusando-me de comentar os trabalhos de um partido político que não é o meu, não deixei de ficar indiferente a uma das propostas apresentadas no âmbito do processo de alteração de estatutos e que mereceu aprovação daquele órgão. Essa proposta, que ficou conhecida pela “lei da rolha”, determina a expulsão dos militantes que apoiem, sejam mandatários ou protagonizem candidaturas adversárias às apresentadas ou apoiadas pelo PSD. Para além disso, a mesma proposta pune com a suspensão de membro do partido até dois anos ou com a expulsão os militantes que violem o dever de lealdade para com o programa, estatutos, directrizes e regulamentos do PSD, especialmente se o fizerem nos 60 dias anteriores a eleições. Dizem os quatro candidatos à liderança do PSD que são contra o teor desta proposta mas, o que é certo e verdadeiro, é que esta aberração foi aprovada com 352 votos favoráveis, 102 abstenções e 76 votos contra. Agora percebo a actual líder do PSD quando sugeria a suspensão da democracia por 6 meses! E o que mais me choca é que há, pelo menos, 454 militantes do PSD que não reprovam este tipo de métodos!

Foi apresentado esta semana o Plano Novas Energias que, num horizonte até 2020, define as principais orientações estratégicas para o sector da Energia. Trata- -se de um plano que diz muito à vida das pessoas, à vida dos portugueses. Pretende-se, por exemplo, reduzir a factura das importações energéticas portuguesas em cerca de 2000 milhões de euros e criar 120 mil postos de trabalho até 2020. O Plano define metas importantes e ambiciosas como, por exemplo, reduzir a dependência energética de Portugal, cumprir os acordos de combate às alterações climáticas, de forma a que 60 por cento da electricidade seja produzida por fontes renováveis, reduzir em 25 por cento o saldo importador energético com a energia produzida a partir de fontes endógenas. As apostas no veículo eléctrico, nas energias renováveis e na eficiência energética são absolutamente claras. Um tema crucial para o nosso futuro colectivo.

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11 março 2010

Inovação made in S. João da Madeira

Por estes dias deparei-me com vários exemplos reveladores da capacidade inovadora do tecido empresarial sanjoanense. Há empresas, de vários sectores de actividade, que se vão impondo no panorama nacional e internacional e, falar delas, pode servir para criar um efeito mobilizador junto dos nossos jovens e dos nossos empresários em geral.

Há uns dias atrás, no meio de uma conversa, um amigo contava-me que foi convidado para ser orador numa conferência sobre Inovação realizada na Finlândia. Dizia-me ele que eu teria gostado de o ouvir porque falou da minha terra, de S. João da Madeira. Quando lhe pedi para me explicar melhor a história, este amigo, professor universitário no ISCTE, referiu-se a um dos slides da sua apresentação como sendo sobre uma pequena empresa, situada numa pequena cidade portuguesa, mas que era um forte exemplo do espírito inovador e empreendedor que se concretiza em negócio. A empresa chama-se I-Sensis (http://www.i-sensis.com) e dedica-se à produção de fragrâncias. Trata-se de uma empresa de base tecnológica, nascida no âmbito da investigação na área dos perfumes desenvolvida no Laboratório Associado LSRE-LCM da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Foi fundada pelas investigadoras Engenheiras Químicas e doutoradas Vera Mata e Paula Gomes e apresenta uma metodologia inovadora de formulação de perfumes e aromas com base nas propriedades físico-químicas das matérias-primas e na previsão das características sensoriais (olfactivas) da mistura final. Na prática, desenvolvem perfumes à medida das necessidades dos clientes entre os quais se contam a Renova, Vicaima, Mar Shopping, Aeroporto dos Açores ou o Hotel Sheraton em Lisboa, para dar apenas alguns exemplos.

Ainda esta semana, outra empresa de base tecnológica sedeada em S. João da Madeira esteve na ordem do dia. Isto porque na maior feira de tecnologias do mundo (CEBIT), que abriu portas no passado dia 2 de Março na cidade de Hannover, Portugal esteve representado por 22 empresas, uma das quais a Creativesystems (www.creativesystems.pt). Esta empresa sanjoanense lançou na feira a Surfaceslab®, uma solução mundialmente inovadora de superfícies inteligentes que têm a capacidade de leitura e identificação de objectos através da tecnologia RFID, uma tecnologia mais conhecida pela sua aplicação na Via Verde disponível nas auto-estradas portuguesas e de outros países.

Em Milão, também esta semana, esteve aberta a principal montra mundial do calçado, onde participaram 79 empresas portuguesas, algumas das quais localizadas em S. João da Madeira. Também um sector tradicional como é o do calçado, mais predominante e mais antigo na realidade da nossa terra, vem revelando um importante dinamismo e uma forte capacidade de inovação, não só ao nível da utilização de novos materiais, mas também no design, no desenvolvimento de estratégias de marketing e de imposição de marcas, bem como ao nível da organização dos processos produtivos.

É, portanto, reconfortante e motivo de orgulho verificar que o tecido empresarial de S. João da Madeira não baixa os braços. Surgem novas empresas de base tecnológica e mesmo as do ramo tradicional ou outras que fazem já parte da história de S. João da Madeira como são o caso da Viarco ou da Fepsa, não se deixam ultrapassar e vão mantendo o seu dinamismo e vigor no contexto nacional e internacional. A chave para o sucesso chama-se, portanto, inovação!

Artigo publicado no Jornal Labor de 11 de Março de 2010.

Entre_linhas 80 (11mar2010)

Cada um de nós guarda momentos e pessoas que nos vão marcando ao longo da nossa vida profissional. Enquanto professor do quadro da Escola Secundária Serafim Leite, nos anos que leccionei antes desta interrupção, não só vivenciei vários momentos marcantes mas também ganhei imensas amizades que me tornaram, indubitavelmente, bem mais rico. A Rosa Mortágua é um desses casos. Trata-se de uma professora de uma dedicação irrepreensível, de um profissionalismo impossível de superar e de uma sensibilidade humana única. A Rosa faz-se ouvir em todo o local que recebe a sua presença e não é por ter a voz potente. Mesmo depois de ter sido alvo de uma tentativa de “boicote” por um problema nas cordas vocais, mesmo falando bem mais baixinho, ninguém deixa de ouvir a Rosa. No fim das longas conversas que tive com ela nunca fiquei indiferente. É uma mulher culta e de convicções. A sua larga experiência de vida, a enorme sensibilidade para com os mais desprotegidos, o imenso espírito humanista, o sentido de justiça e a sua paixão pela profissão docente, fazem dela um exemplo daquilo que de melhor existe nas escolas portuguesas. A Rosa teve agora a “ordem de marcha” para a aposentação e vai entrar numa fase diferente da vida dela. Vai continuar a “fazer acontecer” de outra forma, estou certo. Uma mulher como a Rosa Mortágua não fica quieta. Mesmo assim, junto-me à Irene Guimarães, directora da Escola, no apelo que fez na passada sexta-feira numa sessão em que não consegui estar presente: “Rosa, não vás!” E acrescento: “Porque mesmo que queiras ir nós não vamos deixar que o faças, querida Rosa!”

A semana passada, esteve aberta em Milão a principal montra mundial do calçado, onde participaram 79 empresas portuguesas, algumas das quais localizadas em S. João da Madeira. Tratou-se de um momento bastante importante para que as nossas empresas consigam mais oportunidades de negócio, mostrando o seu potencial, a qualidade dos seus produtos, a sua capacidade de produção e o seu vigor exportador. Um sector tradicional como é o do calçado, vem revelando um importante dinamismo e uma forte capacidade de inovação, não só ao nível da utilização de novos materiais, mas também no design, no desenvolvimento de estratégias de marketing e de imposição de marcas, bem como ao nível da organização dos processos produtivos. Aliás, segundo dados publicados recentemente sobre a “propriedade industrial” no sector do calçado confirmados pelo Gabinete de Apoio à Propriedade Industrial (GAPI) do Centro Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP), tem-se assistido a um aumento gradual do registo de marcas, modelos e patentes nos últimos anos. Em 2009, o número de pedidos de registo de modelos cresceu – mantendo uma tendência sentida há já alguns anos – para 241 (mais 8 por cento que em 2008), 36 novas marcas e 36 «Sinais Distintivos do Comércio». É, portanto, motivo para encararmos o futuro com confiança! Há que continuar este esforço de aumentar as exportações e de promoção externa que, em 2010, representará um investimento que rondará os nove milhões de euros, numa iniciativa da APICCAPS, em parceria com a AICEP. Esperemos que as empresas sanjoanenses consigam acompanhar este movimento!

06 março 2010

Entre_linhas 79 (4mar2010)

O Projecto Limpar Portugal conta já com mais de 33 mil voluntários inscritos na sua rede social. O objectivo é limpar a floresta portuguesa numa acção a desenvolver no próximo dia 20 de Março de 2010, ao mesmo tempo que se promove a educação ambiental e a reflexão sobre a problemática do lixo, do desperdício, do ciclo dos materiais e do crescimento sustentável. Esta iniciativa, inserida na acção cívica, voluntária e altruísta de pessoas particulares e entidades públicas, tem conseguido grande visibilidade pública, na blogosfera, bem como na comunicação social tradicional. Ainda esta semana, os organizadores conquistaram uma audiência do Senhor Presidente da República que, desta forma, se associa à iniciativa. O sub-grupo de S. João da Madeira tem 95 membros e até já realizou reuniões de trabalho, acções de divulgação, identificação georeferenciada de lixeiras e até uma limpeza piloto. Está tudo disponível no site do projecto, incluindo toda a informação necessária para a adesão a este movimento cívico. Visite o site http://limparportugal.org e engrosse este movimento!

Por todo o lado vemos sanjoanenses a dar cartas nas mais variadas áreas profissionais. Desta feita são artistas que, pelas exposições recentemente inauguradas, gostaria de destacar neste espaço. Diana Costa, uma artista sanjoanense, até 27 de Março, expõe os seus trabalhos na galeria «Pedro Serrenho», Lisboa. A Diana é licenciada no Curso de Pintura da Faculdade de Belas Artes do Porto e foi bolseira do Programa Sócrates/Erasmus no Ano de 2001, Coventry/Inglaterra. Fez mestrado em Pintura na Wimbledon School of Art em Londres no ano de 2003 e pós-Graduação em Desenho na Faculdade de Belas Artes do Porto, 2005. Neste momento, para além de nos brindar com a sua sensibilidade artística expressa nas suas obras, é professora do Ensino Superior na ESAD (Escola Superior de Arte e Design), cadeira de Desenho e Coordenadora da Pós-Graduação em Desenho. Espreite alguns dos trabalhos desta jovem e promissora artista em http://diana-costa.blogspot.com ou em www.dianacosta.net. O outro artista que anda também a levar o nome de S. João da Madeira por esse mundo fora e que destaco também aqui hoje é Fernando Veloso. O artista plástico inaugurou o seu mais recente trabalho «Meandros do Segredo para além dos signos», no passado dia 27 de Fevereiro, no Hotel WR Costa da Caparica. São óleos sobre tela na linha do expressionismo figurativo. Veloso lecciona, na qualidade de Professor convidado, a cadeira de História da Arte no CET – ISCA, Universidade de Aveiro. Visite o seu site institucional em http://www.veloso.web.pt e confira.

A maior feira de tecnologias do mundo abriu portas no passado dia 2 de Março. Durante cinco dias, a cidade de Hannover volta a receber mais uma edição da CEBIT, com Espanha como país convidado. Portugal está representado por 22 empresas, uma das quais a Creativesystems. Esta empresa, sedeada em S. João da Madeira, irá lançar nesta edição da feira a Surfaceslab®, uma solução mundialmente inovadora de superfícies inteligentes que têm a capacidade de leitura e identificação de objectos através da tecnologia RFID. Boas notícias para nossa economia local e nacional.
http://www.creativesystems.pt